Reunidos neste sábado (11), os líderes da Cúpula Extraordinária Conjunta Árabe-Islâmica exigiram um cessar-fogo entre Israel e Hamas, por conta da situação humanitária em Gaza. O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, disse que os participantes se reuniram em nome do mundo islâmico para “salvar os palestinos”.
O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, afirmou rejeitar “categoricamente esta guerra brutal”. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou que os Estados Unidos têm a maior influência sobre Israel e são responsáveis pela ausência de uma solução política. “Exigimos que ponham fim à agressão israelense e à ocupação das nossas terras”, declarou.
Abbas apelou ao Conselho de Segurança da ONU para pôr fim à brutal agressão israelense aos palestinos e repetiu a necessidade de garantir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. “A minha mente não consegue acreditar que isto esteja a acontecer sob os olhos e ouvidos do mundo, sem pedir a suspensão imediata desta guerra brutal”, disse.
ENVERGONHA A TODOS
Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, “o mundo permanecer em silêncio face a esta brutalidade envergonha a todos”. O líder aponta que Israel ataca civis, hospitais, ambulâncias e locais de culto de uma “forma brutal e bárbara sem paralelo na história”.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, criticou os acordos de normalização entre os países árabes e Israel, dizendo que a política faz mais mal do que bem. “O que está ocorrendo em Gaza não deve ser tratado isoladamente, mas sim visto como uma manifestação da causa palestina e uma expressão flagrante do sofrimento dos palestinos.
Emir do Qatar, xeique Tamim bin Hamad Al Thani criticou a comunidade internacional por não conseguir “impedir os crimes de guerra e os massacres” em Gaza.
com informações da CNN Brasil
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