Israel foi o país que mais se destacou na vacinação contra a Covid-19 no mundo, chegando a vacinar, até o dia 21 de agosto, 65,1% da população (com pelo menos a primeira dose) e 60,1% com vacinação total.
Mas, as ruas de Jerusalém voltaram a ver rostos com máscaras, mesmo que seu uso não seja obrigatório ao ar livre. Segundo o primeiro-ministro Naftali Bennet, Israel sofre elevada taxa de contágios por coronavírus depois da propagação da variante Delta. Apesar da campanha maciça, 15% dos cidadãos não quiseram se vacinar.
De acordo com presidente do grupo de especialistas que assessora o Governo, o médico sanitarista Ran Balicer, a velocidade de propagação da covid-19 em Israel é atualmente “uma das mais altas do mundo”, com quase 8.000 novos contágios diários e uma taxa de positividade de 5,5% nos exames de diagnóstico feitos na quarta-feira. “São dados preocupantes, à vista da centena de casos graves contabilizados a cada dia, o que representa um pesado ônus para o sistema sanitário”, alertou.
Há dois meses, o cotidiano parecia ter voltado ao que era nos dias anteriores ao primeiro confinamento, em março de 2020: muitos israelenses viajaram ao exterior após mais de um ano de fechamento de fronteiras. Alguns, supostamente, importaram a variante Delta.
MESMO CAMINHO
Os Estados Unidos anunciaram que seguirão os passos de Israel e aplicarão uma terceira dose, a partir de setembro, para os mais vulneráveis. Muitos países europeus cogitam adotar a mesma medida, embora a Organização Mundial da Saúde tenha recomendado que se espere até que a população de risco dos países mais desfavorecidos possa ser imunizada. Isso para prevenir novas variantes mais contagiosas e letais do coronavírus.
Com informações do El País Brasil
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