Estudo do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), que atua no combate à sonegação e aos crimes contra a ordem tributária, mostra que, pelo menos, R$ 214 milhões deixou de entrar nos cofres públicos baianos. Esse é o valor que o estado espera recuperar este ano com tributos sonegados e outras violações desta natureza.

Desde 2015, R$ 560 milhões já foram reembolsados às contas públicas. Na Bahia, empresas são as maiores devedoras de tributos, de modo que os R$ 214 milhões sonegados são apenas uma pequena demonstração do problema fiscal vivenciado pelo estado. Segundo dados da Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA), os dez maiores devedores do estado têm dívidas somadas em R$ 2,5 bilhões. A pasta disse que ainda não há estimativa do total de sonegadores e da quantia final em valores do prejuízo gerado.

A Bahia tem R$ 1,1 bilhão de crédito em dívida ativa, referente ao valor devido por 1.497 pessoas físicas e/ou jurídicas em créditos de natureza tributária e não tributária ao estado. A informação é do Painel de Dados da Dívida Ativa da União e do FGTS, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

De acordo com a Sefaz-BA, neste ano, pelo menos quatro forças-tarefas tiveram como foco o combate à sonegação tributária.

com informações da Sefaz-BA