Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta (19) pelo IBGE, mostram que o rendimento médio mensal domiciliar per capita do Brasil chegou a R$ 1.848,00 em 2023, primeiro ano do governo Lula. É o maior valor já apurado e representa um crescimento de 11,5% ante o valor de 2022, de R$ 1.658,00.

A pesquisa “Rendimento de todas as fontes 2023” apura todas as formas de renda dos brasileiros, incluindo dinheiro com trabalho, aposentadoria, pensão, programas sociais, rendimento de aplicações financeiras, alugueis e bolsas de estudo, por exemplo.

Segundo o IBGE, em 2023 o Brasil tinha 215,6 milhões de habitantes, sendo que 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção registrada pela pesquisa iniciada em 2012. Em 2022, eram 62,6%. O nível mais baixo foi atingido em 2021, no auge da pandemia: 59,8%, o mesmo patamar de 2012.

RENDIMENTO DO TRABALHO

De acordo ainda com a pesquisa, cerca de 99,2 milhões de pessoas (46% da população) tinham, no ano passado, rendimentos obtidos por formas de trabalho. E 56 milhões (26% da população), através de outras fontes.

O estudo revela que o rendimento médio mensal recebido de todos os trabalhos, em 2023, foi estimado em R$ 2.979,00. Isso representa um crescimento de 7,2% em relação a 2022 (R$ 2.780,00). O maior resultado já calculado pelo IBGE foi em 2020, primeiro ano da pandemia: R$ 3.028.

Já o rendimento de todas as fontes, aumentou 7,5% em relação a 2022, atingindo R$ 2.846. Com isso, se aproximou do valor máximo da série histórica (R$ 2.850), registrado em 2014. Já o rendimento médio de outras fontes diferentes do trabalho cresceu 6,1%, chegando a R$ 1.837, um recorde da série histórica.

com informações de O Globo