Os sindicatos sempre foram protagonistas nas lutas sociais e políticas no Brasil. E o momento atual exige das entidades ainda mais determinação e ação junto às categorias para vencer essa crise. O bom é que o movimento sindical vê sua imagem melhorar no País.
Uma pesquisa do Datafolha, publicada em 4 de Junho, mostra que a percepção da população sobre os Sindicatos melhorou. Na época da reforma trabalhista de Michel Temer (2017), cerca de 58% dos brasileiros consideravam que as entidades sindicais serviam mais para fazer política. Hoje, esse número chega a 50%. E a visão de que Sindicatos são importantes para defender os interesses dos trabalhadores subiu de 38% para 47%.
Para a presidenta da CTB Bahia, Rosa de Souza, é curiosa essa percepção da sociedade. “Os sindicatos atuam primeiro na defesa dos interesses dos trabalhadores. Mas, devem participar das lutas políticas que interessam a toda população. Muitos problemas enfrentados nas empresas e no mercado de trabalho decorrem de atos políticos ruins. A reforma trabalhista de Temer e Bolsonaro é um exemplo”, afirma.
PAPEL NAS ELEIÇÕES
Para a dirigente, por conta desse prestígio, os sindicatos podem jogar papel decisivo na mobilização das categorias e da população para uma vitória do campo popular nas eleições de outubro. “Nosso povo sofre com desemprego, inflação e preços em alta. É a carestia do atual governo. As pessoas sentem o transporte cada vez mais caro, gás de cozinha passando de R$ 130,00 e gasolina que já chegou até a R$ 8,00. Em seis anos, o preço da energia subiu 114% e a inflação, 48%. Temos que debater as causas disso e mostrar o caminho para mudar”, defende.
A sindicalista diz que a CTB Bahia orienta os sindicatos filiados a atuarem com os partidos de esquerda, as centrais e os movimentos sociais. “O objetivo é mobilizar a sociedade nesse momento importante. Precisamos – e vamos – mudar o Brasil, que está sem rumo. É com Lula que o nosso povo será feliz de novo, por tudo de bom que ele fez antes”, destaca.
Rosa defende que a Bahia tem que seguir avançando no desenvolvimento iniciado por Jaques Wagner e intensificado por Rui Costa (com Bolsonaro jogando contra). “Isso só é possível elegendo Jerônimo, governador. Com Lula, Otto Alencar e Wagner no Senado, além de deputados e deputadas do campo popular, ele fará muito mais”, enfatiza.
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