O final do Maio Amarelo em Itabuna, mês de conscientização para redução dos acidentes de trânsito, teve uma sessão especial na Câmara Municipal. Os debates mostraram que a consciência dos direitos e deveres nas vias e rodovias é essencial para pedestres e condutores. A sessão contou com a presença de representantes da Polícia Rodoviária (Estadual e Federal), Corpo de Bombeiros, Samu e Sebrae.
Autor do encontro, o vereador Israel Cardoso (Agir) destacou ser importante uma nova postura, voltada para prevenção e conscientização. “O Brasil é o terceiro país [do mundo] com mais mortes no trânsito; é a oitava maior causa de óbitos no país”, ilustrou.
Representando o Observatório Nacional de Segurança Viária, Sene Ferreira informou que 60% dos leitos hospitalares no Brasil são ocupados por sinistros de trânsito. “Buscamos despertar nas pessoas a consciência de que tudo só depende da gente”, disse, lembrando que a entidade atua no município há três anos.
Para o secretário de Transporte e Trânsito, Thales Silva, as ações educativas ao longo do ano. Sempre no intuito de garantir maior segurança a todos os atores sociais que integram a rotina nas ruas.
FOCO NOS JOVENS
A coordenadora de Educação para o Trânsito, Elessandra Bispo, apresentou informações sobre o trabalho desenvolvido no ano. “O objetivo é formar a partir dos estudantes, futuros motoristas com mais responsabilidade na direção. A Settran projetou uma campanha compatível com esses dez anos do movimento, que nos fez crescer e nos envolve anualmente. Criamos uma campanha rica, com atendimento a agentes públicos, fomos incansáveis nos finais de semana, no horário noturno, levamos a mensagem de que o trânsito não pode ser outra coisa, senão a vida”, definiu.
Sueli Ribeiro, psicóloga clínica organizacional, alertou: “O trânsito, a segurança, a proteção à vida é construída a muitas mãos; a Psicologia é mais uma delas. Todos os dias tem indivíduos que não estão aptos a estar nas ruas. Não porque não tenham domínio da técnica de dirigir, mas porque o seu estado emocional não lhes permite estar ali”, explicou.
com informações da Câmara Municipal
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