Nada mais quente do que falar do prefeito em uma Câmara de Vereadores. Na de Itabuna, o debate deve ter coçado muito as orelhas de Augusto Castro (PSD), com os argumentos a favor e contra a sua gestão. Teve quem falasse dos pedidos de ações em vários bairros. Teve quem agradecesse pelos pleitos atendidos. E, logicamente, quem fizesse críticas ao governo municipal.
Declarados como oposição a Castro, Danilo Freitas (UB) e Israel Cardoso (PMN) apontaram situações que consideram inadmissíveis. Freitas cobrou providências para as escolas municipais fechadas para reforma e falou de problemas como teto de unidades que caiu. “Foram mais de R$ 300 milhões em quatro anos! Será que ninguém vê isso? ”, disparou. Também fez críticas à pavimentação, às áreas de Saúde e Cultura. “Colocaram um asfalto de péssima qualidade, caro, mais de 800 reais uma tonelada. Será que a Cultura dessa cidade é só pra trazer Calypso e [Wesley] Safadão?”, completou.
Por sua vez, Cardoso pediu providências em relação à iluminação públicas em algumas localidades com ruas às escuras, como a Beira Rio. O parlamentar detonou as ruas intransitáveis no Santo Antônio, pediu asfalto novo no Jardim Primavera e reforma no Cras (Centro de Referência em Assistência Social) Arlete Magalhães.
Mas, nem tudo foi espinho. Sivaldo Reis (PSD) lembrou que há mais de 15 escolas para serem reformadas e exaltou o esforço do prefeito por obras em diversos pontos da cidade. Ele lembrou que, no bairro Emanoel Leão, a aprovação de Castro chega a 80%.
Outros vereadores fizeram cobranças e agradeceram. Ronaldão (Republicanos) pediu o cumprimento da legislação que obriga a destinação de vagas para idosos e pessoas com deficiência na Zona Azul. Júnior do Trator (PSDB) agradeceu a pavimentação em ruas do Parque Boa Vista e citou a luta do colega Cosme Resolve (PSDB) por bairros naquela região. Luiz Júnior (PSDB) solicitou limpeza no canal do Santo Antônio, revisão do tráfego de veículos pesados No bairro Fátima e análise do número de rotatórias na Rua Saturnino José Soares.
É a vida de prefeito: sentir a orelha coçar e ter que esquentar a cabeça para resolver as demandas da população levantadas por seus representantes na Casa do povo.
com informações da Câmara Municipal
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