Após a Câmara Federal, o Senado aprovou, nesta terça (10) o decreto do presidente Lula (PT) que determinou a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Apenas oito senadores anunciaram que são contrários à medida. Assim, a União assume o comando da segurança pública na capital federal, até 31 de janeiro de 2023.

A intervenção já estava em vigor desde domingo (8), quando o decreto foi assinado, mas precisava da aprovação da Câmara e do Senado. Os deputados já haviam referendado o decreto presidencial nesta segunda (9).

Lula determinou a intervenção depois que bolsonaristas terroristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, no domingo. A polícia e o governo do DF, responsáveis pela segurança no local, foram criticados pela à atuação fraca no episódio. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram o que parece ser a conivência de policiais com os bolsonaristas.

PUNIR FINANCIADORES

Outro ponto importante é que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou, nesta terça, que as instituições punirão “todos os responsáveis” pelos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, por uma minoria de bolsonaristas radicais.

“Dentro da legalidade, as instituições irão punir todos os responsáveis, todos. Aqueles que praticaram os atos, aqueles que planejaram os atos, aqueles que financiaram os atos e aqueles que incentivaram, por ação ou omissão. Porque a democracia irá prevalecer”, declarou o magistrado.

Alexandre de Moraes deu a declaração em um discurso breve na solenidade de posse do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O ministro classificou a PF como um “órgão competentíssimo que, ano após ano, vem ganhando o respeito da população”.

com informações do g1