Reunidos nesta quarta (9), na sede nacional do PSB, em Brasília, representantes do PT, PCdoB e PV anunciaram a formação de federação partidária para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas próximas eleições. O PSB pode fazer parte da unidade até o dia 31 de maio, prazo final para a constituição da frente.
Participaram do encontro os presidentes das quatro legendas: Gleisi Hoffmann (PT), Carlos Siqueira (PSB), Luciana Santos (PCdoB) e José Luiz Penna (PV). Presidenta do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana considerou natural os socialistas não aderirem à federação no momento. “Nós somos um país continental com muitas realidades locais numa dinâmica própria das atuações regionais e, internamente nos partidos, essa é a uma ferramenta inovadora na política brasileira”, explicou.
Segundo a comunista, também é natural que alguns partidos deem uma celeridade maior na formação da federação. “Outros precisam de um tempo político diferente. Mas a gente está otimista. A partir desse ponto de partida, estamos imaginando a possibilidade de conversar com outras legendas, principalmente o PSB”, disse.
POSIÇÃO DO PSB
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que a sigla não integrará a federação partidária, após a quarta reunião entre os quatro partidos, na qual não houve acordo para firmar a união. Mesmo assim, o PSB deverá fazer uma aliança eleitoral com o PT, recebendo a filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmi, candidato a vice na chapa para a Presidência encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT).
“Em resposta ao atual momento político, o PT, PCdoB e PV decidem caminhar para construir a federação e continuarão dialogando com o PSB em busca de sua participação, bem como o envolvimento de outras legendas do nosso campo”, diz nota divulgada após a reunião.
Com informações do G1, Bahia Notícias e Vermelho
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