A recomendação do Comando do Exército para que militares se vacinem no retorno ao trabalho presencial e a proibição sobre a disseminação de fake news irritou o presidente Jair Bolsonaro (PL). No documento, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira lista uma série de recomendações.
Logo que soube, o presidente foi se queixar com o ministro da Defesa, Braga Netto. Na avaliação dele, essa cobrança e também a proibição da disseminação de fake news sobre a pandemia são inoportunas e desnecessárias, conforme descreve a coluna de Carla Araújo, no UOL.
Diante do conflito, foi definida a divulgação de uma nota que indique que a imunização não é obrigação nem condição para o retorno ao trabalho presencial.
Segundo o jornal O Globo, a diretriz do Exército obedece a uma portaria publicada pelo Ministério da Defesa no dia 29 de novembro. O documento assinado por Braga Netto entrou em vigor no último dia 3 e indica que os servidores e militares da administração central da pasta “retornarão às atividades presenciais quinze dias após terem se imunizado contra a COVID-19”. A regra exclui apenas pessoas com comorbidades e outros casos específicos.
RESUMO DA ÓPERA – O que se vê é um governo totalmente perdido e sem comando. O ministro Braga Neto emitiu portaria definindo a vacinação e não comunicou ao chefe maior, que é contra a imunização. O presidente confirma que não tem nenhum controle sobre o que os seus ministros decidem fazer. Triste Brasil, descendo a ladeira desgovernado!
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