O cerco se fechou de vez contra Jair Bolsonaro (PL). As investigações da Polícia Federal (PF) mostram que ele tinha “pleno conhecimento” do plano de assassinatos do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A rede CNN noticiou que a PF deve indiciar Bolsonaro e seus aliados no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil, após do resultado das eleições presidenciais de 2022. Também deverão ser indiciados os ex-ministros general Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Defesa), além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin.
Todos os nomes listados constarão em um relatório que será entregue pelos investigadores aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.
PEDIDOS DE PRISÃO
Segundo apuração da Revista Fórum, diante dos fatos divulgados, os investigadores cogitam pedir as prisões preventivas dos militares. Para que isso ocorra, uma operação relâmpago pode ser desencadeada nas próximas horas. Os investigadores da PF também cortarão na própria carne. Agentes da corporação, especialmente os que atuaram sob o comando de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), estão na lista de indiciados.
A lista ainda inclui Anderson Torres, ex-ministro da Defesa, e Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A previsão é que o documento seja entregue até o final da tarde desta quinta-feira ou, no máximo, na manhã desta sexta-feira (22).
com informações da Revista Fórum
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