No meio da tragédia sanitária da pandemia, que afetou a economia mundial, um setor seleto conseguiu a façanha de enriquecer ainda mais. É o que aponta um levantamento da agência de notícias Bloomberg. As 500 pessoas mais ricas do mundo ganharam mais de 1 trilhão de dólares (R$ 5,57 trilhões) desde o início da pandemia, em 2020. Enquanto isso, a imensa maioria da humanidade enfrenta crises, desemprego, ruínas econômicas e carestia.
Os dados da Bloomberg mostram ainda que esse grupo detém uma fortuna de US$ 8,4 bilhões (R$ 47 trilhões), o equivalente a mais de seis vezes o PIB do Brasil em 2020. Dos 500 mais ricos, apenas 10 pessoas detêm individualmente fortunas que ultrapassam US$ 100 bilhões.
Elon Musk, criador da SpaceX, Jeff Bezos, dono da Amazon, Bernard Arnault, presidente da Louis Vuitton, Bill Gates, fundador da Microsoft, e Larry Page, cofundador do Google, ocupam as cinco primeiras posições e juntos somam um patrimônio de US$ 896 bilhões. Isso é o mesmo que uma vez e meia o PIB da Arábia Saudita, o maior produtor de petróleo do mundo árabe.
GOVERNOS AJUDARAM
Uma análise dos principais planos econômicos dos governos no mundo para minorar os impactos negativos da pandemia acabaram se tornando o motor que acelerou o crescimento das fortunas desses magnatas. Nos EUA, os estímulos nos mercados de ações promovidos pelo FED (o Banco Central norte-americano) são exemplos que serviram apenas acumular ainda mais capital nas mãos de super-ricos.
Entre os 500 mais ricos do planeta que se beneficiaram da pandemia figura o brasileiro Jorge Paulo Lemann. Na 82ª posição, tem uma fortuna de US$ 21,5 bilhões, ainda que tenha ficado com um prejuízo de US$ 2,3 do início da pandemia para cá.
Com informações da Revista Fórum
Compartilhe no WhatsApp
Comments