Após as celebrações da passagem de ano, os trabalhadores retomam a rotina de trabalho. E agora com o novo salário mínimo, de R$ 1.320,00, já em vigor. O Congresso Nacional aprovou o reajuste em dezembro do ano passado, a princípio apenas para repor as perdas inflacionárias do período. Depois, senadores e deputados federais aprovaram o Orçamento Geral da União o valor maior.
O reajuste teve 2,7% de ganho real, algo superior à inflação do último ano, e ampliará as despesas federais em cerca de R$ 6,8 bilhões. Isto porque as aposentadorias do INSS e vários benefícios sociais e trabalhistas, como o seguro-desemprego, abono do PIS/Pasep, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outros, são atrelados ao piso nacional, tendo que ser corrigidos.
VALORIZAÇÃO
As centrais sindicais reivindicavam a Política de Valorização do Salário Mínimo, pactuado em 2007 e abandonados em 2019, o que elevaria o valor para R$ 1.342,00, contemplando a inflação pelo INPC (que, em 2022, atingiu 5,8%), mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes: 4,6% em 2020.
Estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em novembro último, mostrou que o salário mínimo necessário para satisfazer as necessidades básicas (alimentação, moradia, vestuário, educação, higiene, transporte, lazer e previdência) de uma família com quatro pessoas deveria estar em torno de R$ 6.575,30.
com informações do Bahia de Valor
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