Depois de meses com as pessoas em casa enquanto o vírus viajava pelo mundo, o setor do turismo no Brasil está reagindo, e hotéis e empresas do ramo têm apostado na volta da normalidade.
A recuperação da ocupação nos hotéis, que funciona como uma espécie de termômetro da retomada da indústria do turismo no país com o avanço da vacinação. Os brasileiros voltaram a viajar e privilegiam destinos nacionais e ligados a atividades ao ar livre. O setor hoteleiro já projeta um fim de ano com muitos hóspedes e tarifas mais altas.
Por que é relevante? A atividade turística representa 7,9% do PIB do Brasil e é responsável por 6,59 milhões de empregos. Com a retomada, vários centros turísticos voltam a ter a economia girando.
Com uma base de comparação baixa, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta avanço de 19,8% no volume de receitas do turismo em 2021, no que deve ser a maior taxa de crescimento do setor em 11 anos.
Uma pesquisa do Boston Consulting Group (BCG) no Brasil, revelada pela coluna Capital, do GLOBO, mostrou que 70% dos ouvidos pretendem viajar o quanto antes. Na mesma sondagem realizada há quase um ano, 76% disseram que se manteriam longe de estradas e aeroportos.
Outro ponto interessante é que a demanda cresce mais em viagens de até 7 dias, mostrando uma preferência por estadias mais curtas — e, consequentemente, mais próximas de casa — e uma indisposição para ficar muito tempo longe.
Com o efeito vacina, muita gente vai viajar neste fim de ano para lazer ou reencontros. Destes, 51% ficarão em hotéis e pousadas, e 27% visitarão amigos e familiares.
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