Deu ruim para os viciados nos cigarros eletrônicos. Nos últimos anos, para muitos jovens, fumar foi de feio para “descolado”.
Isso aconteceu devido à difusão dos cigarros eletrônicos, também chamados de “vapes” ou “pods”, que tomaram conta dos bares, baladas e… de todo lugar, afinal, não têm um odor desagradável como os tradicionais.
Nos últimos dias, no entanto, o estado do Ceará proibiu o uso desse tipo de cigarro em ambientes privados e públicos — o vício vai ter que aguentar. Os dispositivos podem ser recarregáveis, com bateria, e até descartáveis. Eles podem possuir até sabor de fruta, o que atrai novos consumidores como os adolescentes
Em detalhes… A nova regra foi acrescentada em uma lei de 2009, que já proibia o uso de cigarros, charutos e semelhantes nesses locais, mas não citava os eletrônicos.
O cenário no país: A Anvisa proíbe a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos por aqui, mas, na prática, eles são vendidos livremente ao redor do país, com preços que vão de R$ 20 a R$ 700.
A relevância? O Ceará acabou tomando frente e abrindo caminho para que os e-cigarros sejam tratados da mesma forma que os demais, uma vez que, para muitos, são considerados inofensivos — o que faz seu uso se difundir com facilidade.
Os efeitos dos vapes não são amplamente conhecidos, mas, em 2019, +2 mil pessoas foram hospitalizadas nos EUA com lesões no pulmão associadas ao seu uso. Os dispositivos surgiram com a promessa de ajudar fumantes a largar o vício. Contudo, segundo pneumologistas, a solução não ajuda a parar de fumar.
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