Na recolocação do Brasil no cenário internacional, o presidente Lula (PT) comemora o fato de que reservas internacionais do País subiram e fecharam o seu primeiro ano de mandato em US$ 355 bilhões de dólares, um avanço de 9,34% ante 2022, após uma queda de 13% ao longo da gestão do antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

As reservas internacionais são os ativos do país em moeda estrangeira. Funcionam como uma espécie de colchão de segurança contra choques externos, como crises cambiais ou fugas de capital, em momentos de turbulência no mercado global.

Segundo o governo, a alta foi puxada pelo fluxo cambial positivo, o maior desde 2012, com entrada líquida de US$ 11,49 bilhões e pela receita obtida com juros dos títulos nos quais estão aplicadas as reservas do Brasil, em grande parte alocadas nos Treasuries (títulos do Tesouro dos Estados Unidos).

Também influenciaram a queda dos juros, que impactaram positivamente os preços dos ativos, e a menor atuação do Banco Central no mercado de câmbio, sem a necessidade de vender dólares com compromisso de recompra. O BC atravessou 2023 sem leilões extras de dólar pela primeira vez em 24 anos.

com informações da Folha de São Paulo