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Remédio amargo: medicamentos terão reajuste de 5% em abril

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Quem precisa comprar medicamentos na farmácia vai ter um remédio amargo, a partir de abril, e terá que preparar o bolso: É o reajuste anual da tabela de preços da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Os medicamentos devem ficar de 5% a 6% mais caros em todo o País.

Diretor comercial da Associação de Farmácias do Nordeste, Cleiton Vieira explica. “Sempre no final de março e início de abril tem esse reajuste de medicamentos. Existem três fatores, e alguns cálculos são feitos para que se tenha a atualização de preço. Todos os medicamentos que fazem parte do livro de preços e que são monitorados, vão encarecer”, afirmou.

O repasse do reajuste das drogarias para o consumidor será feito de uma só vez, o que não agrada a aposentada Suely Ramos de Oliveira (59). “Eu tenho problema de enfisema pulmonar, pressão alta e tomo remédio para diabetes. Compro remédios todo mês, gasto mais ou menos uns R$ 600,00. Por sinal estou esperando há mais de um ano por um medicamento, mas até hoje não consegui. Eu acho esse reajuste um absurdo. Quem ganha um salário mínimo, às vezes não dá nem para sobreviver, quanto mais comprar essas medicações caras”, desabafa.

Na mesma linha, o autônomo Eliseu Silva, de 56 anos, critica. “Eu tomo remédio para pressão alta, já minha esposa tem pressão baixa. Eu compro remédio a cada 15 dias, quando tenho dinheiro. Em um mês eu gasto aproximadamente R$ 100,00 com medicamentos. Tudo que aumenta não é bom, principalmente remédio, pois abaixo de Deus, temos que priorizar a saúde. O governo até dá, mas nem sempre achamos nos postos aí tem que partir para a farmácia. Não vejo melhora nenhuma nesse reajuste, só prejudica a saúde e o bolso”, disse.

DICAS

Segundo o diretor do Sindicato dos Farmacêuticos (Sindifarma), Gibran Sousa, tem dicas para os consumidores não saírem no prejuízo. “A orientação referente a esses ajustes é a compra antecipada, dentro da realidade do paciente. E essa compra antecipada só é possível para os medicamentos de uso contínuo, que são remédios para hipertensão e diabetes por exemplo. A segunda opção é pesquisar. Por mais que todas as drogarias venham aumentar o preço da venda, nem todas elas aumentam de forma imediata”, esclareceu.

com informações da Tribuna da Bahia

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