Dados da Pnad Contínua divulgada pelo IBGE, nesta terça (31), revelam como a reforma trabalhista é prejudicial. Do contingente de 5,4 milhões de pessoas que possuíam ocupação na Bahia ao final de junho, 2,97 milhões estavam vinculado ao trabalho de maneira informal.
O estudo inclui empregados no setor privado e domésticos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e empregadores sem CNPJ e pessoas que trabalhavam como auxiliares em algum negócio familiar.
As atividades informais responderam também por 80% dos postos que surgiram entre abril e junho deste ano (208 mil de um total de 260 mil). No segundo trimestre, os informais representavam 55,1% de toda a população ocupada no estado, maior taxa de informalidade em dois anos, desde o segundo trimestre de 19 (55,3%).
Segundo ainda o IBGE, o aumento da informalidade foi puxado tanto pelos empregados sem carteira assinada e como pelos trabalhadores por conta própria. Cada grupo teve saldo positivo de mais 75 mil pessoas.
RESUMO DA ÓPERA – O maior reflexo da reforma trabalhista iniciada pelo governo de Michel Temer e aprofundada pela gestão de Jair Bolsonaro ampliaram a precarização do trabalho em todo o país. Quando há geração de empregos, grande parte é emprego informal, sem direitos.
Em 2016, Temer vendeu a ideia, reforçada pelo atual governo, de a retirada de direitos seria importante para reduzir o desemprego. Mas, o problema só cresceu desde então, com o Brasil atingindo 14,4 milhões de brasileiros e se tornando o país do desemprego e do trabalho precário.
Compartilhe no WhatsApp
Comments