Quem defende a privatização de estatais em setores estratégicos, deve observar a realidades dos combustíveis na Bahia. Pela quarta vez seguida este ano, a Refinaria Mataripe (antiga Landulpho Alves), em São Francisco do Conde, anunciou novo aumento nos preços. Com o reajuste, a gasolina e o diesel ficam em média R$ 0,11 mais caros.
Segundo o presidente do Sindicombustíveis da Bahia, Walter Tannus, os preços praticados pela Acelen são os mais elevados do país e nos últimos 12 meses os postos já demitiram mais de 6.000 trabalhadores.”Esses aumentos constantes da Acelen estão inviabilizando a economia baiana e penalizando o consumidor, que está sentindo o galopar dos preços, refletindo numa redução drástica do consumo”, alerta.
A Acelen, do fundo árabe Mubadala, comprou a refinaria em dezembro do ano passado. Segundo o Observatório Social da Petrobras, sua gasolina de Mataripe custa hoje R$ 3,32 por litro, R$ 0,14 a mais do que a média cobrada pela estatal. Em janeiro, enquanto a Petrobras promoveu um reajuste em seu preço de venda, dia 11, a Acelen anunciou três aumentos: dias 1º, 15 e 22.
RESUMO DA ÓPERA – Isso não afeta só quem tem carro. O aumento nos combustíveis provoca reajuste no preço do gás de cozinha, prejudicandos milhões de famílias brasileiras e, também, pequenos empreendedores que usam o gás para produzir refeiçoes, lanches e outros produtos que garantem sua sobrevivência. Provoca aumento do transporte públicos, comprometendo o já apertado orçamento familiar com a locomoção nas cidades.
Com informações do Bahia Notícias
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