Mesmo que, no último trimestre de 2022, tenha assegurado um lucro líquido de US$ 1,9 bilhão, o McDonald’s está promovendo uma onda de demissões em seus escritórios corporativos nos Estados Unidos. Isso é parte de um plano de “reestruturação”, que inclui ainda, segundo o The Wall Street Journal, cortes de salários e benefícios dos trabalhadores.
Mas, o detalhe nessas dispensas é a receita amarga: antes de saberem que seriam demitidos, os funcionários dos escritórios do McDonald’s foram orientados a trabalhar de casa, no chamado “home office”. A estratégia é para “otimizar” a rapidez das demissões, pois os demitidos foram mandados embora por e-mail.
O que valeu ironia do do jornal The New York Times, em artigo sobre as demissões do McDonald’s publicado em seu site no sábado (8): “Trabalhe no escritório, seja demitido em casa”.
“CONFORTO VIRTUAL”
Em e-mail interno obtido pelo The Wall Street Journal, o presidente da empresa nos EUA, Joe Erlinger, afirmou que “embora a marca McDonald’s esteja na posição mais forte em anos, também reconhecemos que nosso negócio se tornou cada vez mais complexo nos últimos anos”.
À agência Reuters, um executivo do McDonald’s disse, em anonimato, que as demissões foram feitas virtualmente “por respeito” aos funcionários e para “fornecer dignidade, confidencialidade e conforto aos nossos colegas”. “Antigamente, as pessoas eram chamadas a uma sala de conferências com as janelas cobertas com papel e depois voltavam para a mesa para pegar seus pertences pessoais e saíam de cabeça baixa”, justificou.
com informações da Revista Fórum
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