A Polícia Federal investiga um esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Alvo da operação deflagrada nesta sexta (20), inclui um uso “sistemático” da ferramenta durante o período eleitoral e um “cerco ao STF”.
Investigadores ligados ao caso passaram as informações à TV Globo e um desses interlocutores afirmou que, durante meses, a espionagem eletrônica rastreou “centenas de celulares” de quem frequentava o STF. Além dos servidores do tribunal, foram monitorados advogados, policiais, jornalistas e os próprios ministros.
A investigação identificou 33 mil acessos da localização telefônica dos mais diversos alvos. Em nota, a Abin disse que instaurou procedimento para apurar o caso, que todas as solicitações da PF e do STF foram atendidas e que colaborou com as investigações desde o início.
APAGARAM TUDO
Para não deixar rastros, os criminosos apagaram a grande maioria dos acessos ilegais. A lista inclui um homônimo do ministro do STF, Alexandre de Moraes, o que reforça a desconfiança de que ele tenha sido alvo do esquema ilegal. Segundo a PF, até o momento, não há indícios de que tenham, de fato, acessado trocas de mensagens ou qualquer material nos celulares monitorados.
com informações do g1
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