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Rádios baianas contestam campanha de Bolsonaro e ministro mentiu

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Várias rádios já se manifestam criticamente sobre a denúncia feita pelo ministro das Comunicações Fábio Faria, de rádios teriam favorecido a campanha de Lula (PT) com mais inserções do programa eleitoral do que a de Jair Bolsonaro (PL). Representante de duas das cinco emissoras citadas, o Sistema Pazzi declarou que não cometeu as supostas irregularidades. O grupo representa as rádios Povo, de Feira de Santana e de Poções.

Em nota enviada nesta quarta (26) ao Bahia Notícias, o grupo disse que veiculou todo o material de campanha recebido pelas coligações, conforme determinações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Não houve “erros ou omissões nessas veiculações que são registradas em mapas e PI’s que ficam à disposição, comprovando a lisura de seu procedimento”.

O Bahia Notícias procurou as outras emissoras citadas – Extremo Sul FM, de Itamaraju; e Viva Voz, de Várzea da Roça – mas não conseguiu contatar algum representante. A Rádio Clube de Santo Antônio de Jesus já havia se posicionado, negando também desequilíbrio nas inserções em favor de alguém na disputa.

MINISTRO MENTIU

Matéria do portal UOL revela que a acusação é baseada em dados coletados e processados por software de monitoramento de audiência de emissoras, desenvolvido pela empresa Audiency Brasil Tecnologia, e não por uma “auditoria”, como disse Fábio Faria na segunda (24). A campanha de Bolsonaro pleiteia no TSE a suspensão da propaganda de rádio do PT.

Segundo o UOL apurou, a metodologia utilizada no levantamento — com relatórios gerados por um algoritmo que captura áudio emitido via streaming — apresenta sinais de inconsistência e pode gerar dados imprecisos e/ou incompletos.

Outro fato que deve ser analisado é que Fábio Faria fez a denúncia no Palácio do Alvorada (espaço público ligado ao presidente, que disputa a reeleição) dizendo que a campanha de Bolsonaro teve a menos no Brasil 154.085 inserções de rádio”. E que trata-se de “grave violação do sistema eleitoral”.

Já o presidente do TSE, Alexandre de Moraes considerou que o pleito não era acompanhado de “prova e/ou documento sério” e determinou que a coligação de Bolsonaro apresentasse elementos concretos em um prazo de 24 horas. A resposta foi enviada ao Tribunal na noite desta terça (25).

com informações do Bahia Notícias e UOL

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