Preste a ser o maior partido do país, com um fundo eleitoral de quase R$ 800 milhões, o União Brasil mostra que está rachado internamente. Isso após ser cobiçado pelos principais pré-candidatos à Presidência e definir os comandos regionais. Os conflitos internos devem levar à saída de parlamentares e projetam uma campanha em que dificilmente o partido marchará unido com um só nome ao Palácio do Planalto.
Essa indefinição sobre a identidade nacional do partido abriu brechas. O ex-presidente Lula (PT) busca apoios pontuais da legenda fruto da fusão entre DEM e PSL, majoritariamente refratárias aos petistas. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pré-candidato do Podemos, o ex-juiz Sergio Moro, também disputam entre si palanques regionais do partido.
Um exemplo dessa fragmentação vem do Mato Grosso, onde Lula tenta construir uma aproximação com o governador Mauro Mendes, egresso do DEM e lançado à reeleição com apoio do bolsonarismo local. Aliados de Mendes como o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) e o deputado Neri Geller (PP-MT), pré-candidato ao Senado, abriram diálogo com o PT local, sob orientação do ex-presidente.
Essas movimentações de Lula, Bolsonaro e Moro, além da junção do PSL e do DEM produziu ajustes nos diretórios regionais, deixando o novo União Brasil desunido.
Com informações do iG
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