Diagnosticado com Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, permanecerá em quarentena por 14 dias no hotel Intercontinental Barclay, em Nova York, o que deverá custar no mínimo R$ 30 mil somente em diárias.
O quarto mais barato do estabelecimento onde o ministro está hospedado custaria ao menos US$ 5.735 por 14 dias, conforme cotação feita com o hotel. Além das diárias, cujo valor médio é US$ 269 (R$ 1.418) para o quarto comum, o preço inclui taxa de amenidades (US$ 35 por dia), café da manhã (US$ 50 por dia) e impostos.
O custo pode variar conforme alguns fatores: há desconto para clientes com planos de fidelidade e acréscimo caso sejam incluídos alguns serviços, como estacionamento. Em uma acomodação de luxo, o valor total aumentaria para US$ 6.539 (R$ 34.360).
Sem Queiroga, a comitiva presidencial retornou para o Brasil na noite da última terça-feira, 21. O presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Queiroga em vários eventos na cidade ao lado de Bolsonaro, como um jantar na última segunda, 20, que terminou em confusão. Na ocasião, o ministro mostrou o dedo do meio a manifestantes que protestavam contra o governo.
RESUMO DA ÓPERA – O ministro da Saúde testando positivo para Covid, em plena Nova York, se soma aos vexames proporcionados pelo presidente Bolsonaro: discurso cheios de mentiras e dados distorcidos (criticado pela imprensa internacional), comer pizza na calçada e almoçar em um “puxadinho” improvisado pela churrascaria (isso porque só pode entrar nos estabelecimentos da cidade quem comprovar que foi vacinado). Além de ser submetido a vexames, o Brasil ainda vai bancar a quarentena de Queiroga com dinheiro público.
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