A deputada federal Gleisi Hoffmann, que é presidenta nacional do PT, anunciou que tomará medidas judiciais contra o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), que associou o partido ao assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018.
Nesta terça (23), o matador Ronnie Lessa apontou o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e ex-deputado estadual Domingos Brazão como o mandante da execução de Marielle. Nikolas resolveu espalhar em seus perfis nas redes sociais que o suposto mentor intelectual do crime é do PT. Em três postagens no ‘X’, antigo Twitter, ele afirmou que Brazão “é petista”.
Vale lembrar que o suspeito de idealizar o assassinato era filiado ao MDB e mantinha relações com os grupos milicianos do Rio de Janeiro, explicitamente ligados à extrema direita e aos setores bolsonaristas da política. Além disso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu, em 2019, passaportes diplomáticos para familiares do acusado.
O “lacrador” de redes sociais insinuou que o conselheiro do TCE-RJ teria apoiado Dilma em suas eleições. O MDB, partido de Brazão, tinha o candidato a vice-presidente na chapa da petista, Michel Temer. Gleisi Hoffmann afirmou que “Nikolas Ferreira terá de responder por mais este crime” e lembrou que, em 2018, Brazão apoiou, na eleição daquele ano, o então candidato Jair Bolsonaro.
“A turma do Bolsonaro nem esperou a Justiça validar a delação do assassino de Marielle e Anderson pra espalhar mentiras contra o PT. É nojenta a fakenews do bolsonarista Nikolas e ele terá de responder por mais este crime. Quem teve apoio do suposto mandante em 2018 foi Jair Bolsonaro, prometendo “metralhar os petistas”. Tudo q o PT quer é q a Polícia, o MP e a Justiça concluam a investigação, sem interferências q a prejudiquem. O mandante desse crime, seja quem for, tem de pagar!”, postou Gleisi.
com informações da Revista Fórum
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