Segundo deliberação da reunião do Diretório Nacional do PSOL, realizada neste sábado (17), em São Paulo, a legenda decidiu compor a base do presidente eleito Lula (PT), no parlamento. O partido não indicará nomes ao governo, mas se filiados forem convidados, poderão assumir cargos a partir de 2023, sendo que participação ficou condicionada ao licenciamento do filiado ou filiada de funções de direção que ocupe no partido
O presidente nacional do partido, Juliano Medeiros, disse que o resultado reunião foi bastante positivo. “Conseguimos ajustar as diferenças internas no PSOL e reafirmar nosso apoio ao governo Lula para reconstruir o Brasil. Ao mesmo tempo, manteremos nossa essência combativa em defesa das políticas de justiça social, ajudando o novo presidente a entregar um país melhor para todos daqui quatro anos”, afirmou.
A direção do PSOL fez um balanço do desempenho nas eleições 2022 e “reconhece o grande acerto político do PSOL em compor a coligação que elegeu Lula presidente desde o primeiro turno das eleições, o que fica comprovado com o acirrado resultado da eleição presidencial”.
Foi polêmica a decisão sobre compor ou não a base do governo Lula no parlamento. Mas, foi decidido que o partido seguirá orientação de voto na Câmara. “Isso não significa que os deputados e deputadas do partido não possam divergir pontualmente, mas a liderança manterá articulação com a base do governo no parlamento, compondo a bancada governista. A sigla pode manter sua autonomia mesmo integrando a base do novo governo”, explica Medeiros.
com informações da Revista Fórum
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