Gerou muitos memes a propaganda de cosméticos realizada por Michelle Bolsonaro. Um deles dizia que ela anunciou produtos que evitam “rachadinhas” na pele. Mas, “deu ruim”. Uma assessora estaria repassando parte do salário à ex-primeira dama, segundo o site Metrópoles. Denúncias foram publicadas em 20 de janeiro, apontando o ex-presidente e sua esposa como suspeitos de praticarem um esquema de ‘rachadinha’ dentro do Palácio do Planalto.
Agora, o Metrópoles publicou, nesta sexta (3), uma sequência de sua investigação sobre o caso. Na reportagem, a ex-primeira-dama surge como protagonista de um esquema que os autores da matéria acreditam ser o de repasse de uma parte do salário de uma assessora parlamentar: Rosimary Cardoso Cordeiro. Ela é a melhor amiga de Michelle, que anteriormente já apareceu no noticiário como sendo a dona do cartão de crédito usado pela esposa do ex-presidente.
De acordo com a matéria, Rosimary teria conseguido um cargo no gabinete do senador Roberto Rocha (PTB-MA) em 2019, com salário de pouco mais de R$ 6 mil. Tempos depois, a amiga foi “promovida” e chegou a um posto que lhe rendera vencimentos em torno de R$ 16 mil.
Fontes ouvidas pelo site afirmaram que, regularmente, guarda-costas do GSI (que fazem a segurança do presidente) iam até a casa de Rosimary recolher as “encomendas” para levar até Michelle. Essas testemunhas disseram que o conteúdo dos envelopes “era facilmente identificável pelo tato” e que se tratava de dinheiro vivo.
O Metrópoles chegou a divulgar um áudio em que Rosimary fala com um interlocutor sobre passar em sua casa para pegar a “encomenda” da ‘Mi’, em referência à ex-primeira-dama. A GRAVAÇÃO:
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