Pofessor titular da Uesc, o biólogo João Carlos Teixeira Dias é um dos cientistas que estiveram na Antártica após quase dois anos do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), interrompido por conta dos efeitos da pandemia. O pesquisador participa da Rede Nacional de Pesquisa em Biotecnologia Marinha (Rede Biotecmar), que reúne competências e proporciona articulação entre grupos organizados de pesquisa que já tenham definido protocolos comuns de trabalho e interação de capacidades na área.
João Dias desenvolve estudo sobre o degelo das geleiras, analisa a influência do aquecimento global no surgimento de novos microrganismos, e utiliza as esponjas marinhas que agrupam microrganismos específicos como indicadores de mudanças globais e também como fontes de produtos farmacológicos de interesses biotecnológico. Portanto, com objetivo tanto em mudanças climáticas como no risco da dispersão desses novos organismos microscópicos, que foram congelados há milhões de anos.
“Esses microrganismos podem se tornar viáveis e serem translocados por nuvens microbianas. O risco é grande porque podem apresentar multirresistência a drogas atualmente existentes, bem como a diversos tipos de fármacos. Eles também, são estudados na prospecção de novos medicamentos com intuito farmacológico. Esse trabalho de Biotecnologia Marinha já é desenvolvido na Uesc”, afirma.
Segundo o professor, a Uesc é a única universidade da Bahia a desenvolver pesquisas nos modernos laboratórios científicos construídos para a nova Estação Comandante Ferraz no continente. “Por sermos uma instituição de 30 anos, considerada muito nova, é muito importante, em termos de visibilidade para nossa instituição, estarmos presente nessa rede juntamente com grandes instituições nacionais”, comemora o pesquisador, em entrevista no YouTube:
com informações da Uesc
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