Após a nova diretoria da Petrobras reduzir os preços dos combustíveis e a posição da Refinaria de Mataripe (ex-Landulpho Alves), de não seguir a linha, os deputados federais Zé Neto (PT) e Daniel Almeida (PCdoB) reagiram. Além de criticarem a Acelen, que gere a refinaria, os parlamentares detonaram a privatização da companhia, feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Zé Neto pediu que empresa reveja o posicionamento e converse com a Petrobras para um melhor acordo. “A gente está vendo como foi prejudicial essa privatização desastrosa. Agora o grupo Mabudala quer retirar o investimento em pouco tempo, mas uma parte da Bahia é abastecida pela Petrobras, então a Acelen terá que rever o posicionamento. […] Espero que a Acelen consiga se adequar e dialogar com a Petrobras. Espero mesmo que essa situação de hoje aponte para uma situação de diálogo, para não ficar dissonante do resto do país”, disse.
Daniel Almeida cobrou medidas para inibir a prática de oferta dos combustíveis por parte de uma única empresa. “As pessoas não têm alternativa para adquirir o produto quando só tem uma refinaria que oferta esses produtos derivados do petróleo, no caso específico da Bahia e do Nordeste, portanto inaceitável. Deve ser analisado esse fato, medidas devem ser adotadas para inibir esse tipo de prática e isso justificar modificações na legislação que estabelece o processo de privatização que a Petrobras passou até recentemente”, enfatizou.
RESUMO DA ÓPERA – O conflito mostra a diferença entre o tipo de governo que conduz os destinos do País e entre empresa estatal e empresa privatizada, em um setor estratégico. Lula colocou na Petrobras um presidente alinhado ao seu projeto de governo, que decidiu mudar a política de preços, antes atrelada ao dólar e ao mercado internacional. Já a Refinaria de Mataripe (que era da Petrobras), foi vendida a “preço de banana” para um fundo árabe que não quer acompanhar a redução de preços anunciada pela petrolífera brasileira. Como privatizar faz mal.
com informação do BNews
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