Ainda repercutindo, a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), foi destacada por lideranças do governo Lula no Congresso Nacional. Para os parlamentares, foi um marco na consolidação das instituições democráticas do Brasil. A decisão, determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi vista como uma resposta firme às ameaças ao Estado de Direito.
Líder do governo na Câmara Federal, José Guimarães (PT-CE) ressaltou que o fato reflete a robustez das instituições democráticas. “A prisão de Braga Netto é uma demonstração da solidez das nossas instituições, diante das ameaças à democracia. A reconstrução do Brasil começou com a defesa do Estado democrático de direito”, afirmou em suas redes sociais.
Para o líder do governo no Senado, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), é um simbolismo para o fortalecimento da democracia. “A decretação da prisão de quem quer que seja não é razão para celebração. Dito isto, o fato de que, pela primeira vez na história do Brasil, um general de quatro estrelas é preso por tentativa de golpe de Estado é, por si só, um sinal de que avançamos como democracia constitucional”, disse.
BOLSONARO E FILHOS CALADOS
Durante todo o dia, a família Bolsonaro não se pronunciou. O ex-presidente Jair Bolsonaro, apontado pela PF como o chefe da organização criminosa que arquitetou o golpe frustrado contra Lula, ignorou a prisão do aliado.
Vários apoiadores dele cobraram um posicionamento. Mas, como acontece quando um aliado seu cai, a resposta foi o silêncio e abandono. Neste sábado (14), ele fez duas postagens de autoelogios ao seu governo desastroso. Com a pressão, só após às 20h, ele falou três linhas sobre a prisão, no X.
Já os filhos do ex-presidente (deputado Eduardo Bolsonaro, senador Flávio Bolsonaro e vereador Carlos Bolsonaro) não falaram nada sobre a prisão.
com informações da Revista Fórum
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