A Polícia Federal prendeu, nesta terça (6), o empresário do Mato Grosso, Milton Baldin, após incitar atiradores com “armas legais”, os chamados CACs, a impedirem a posse de Lula (PT). Determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, a prisão atinge um dos extremistas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que largou os negócios e a família para se abrigar em um acampamento em frente ao quartel para pedir golpe aos militares.
Baldin foi preso ao se afastar do grupo que acampa em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, mesmo local onde discursou incitando os golpistas armados. O empresário, que foi levado para a Superintendência da PF em Brasília, é sócio da Glm Baldin Terraplanagens LTDA, empresa com capital social de R$ 300 mil aberta em 18 de outubro na cidade de Juruena. Ele tem outros dois empreendimentos na cidade: uma casa de serviços agrícolas e um depósito de areia.
No entanto, ele se afastou dos negócios desde a derrota de Bolsonaro para Lula no segundo turno das eleições, em 30 de outubro, para se juntar aos radicais que acampam em frente ao QG do Exército na capital federal pedindo golpe militar.
Milton Baldin também convocou ruralistas a liberarem funcionários e a frota de caminhões para impedir a posse de Lula. “Gostaria de pedir ao agronegócio, a todos empresários, que deem férias aos caminhoneiros e mandem os caminhoneiros vir para Brasília, que nós estamos precisamos de peso e de força aqui”, disse ele, em vídeo divulgado nas redes sociais no último dia 26 de novembro.
com informações da Revista Fórum
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