O pacote aprovado pelo Senado nesta quinta (30), que segue para Câmara dos Deputados, tem o objetivo claro do governo de melhorar a popularidade do presidente para a corrida eleitoral.
A Proposta de Emenda à Constituição instituiu um estado de emergência para criar uma e ampliar uma série de benefícios a três meses do pleito e evitar crime eleitoral. O conjunto de medidas somam R$ 343,4 bilhões. Esse montante inclui ações que têm impacto nas contas do governo.
São medidas voltadas para tentar reduzir o preço dos combustíveis e aumentar os benefícios diretamente para famílias mais pobres.
RESUMO DA ÓPERA – Até porque, em 4 anos de gestão, isso nunca foi ventilado por Bolsonaro. Aliás, ele sempre disse que não tinha como fazer nada por conta da crise. Mas, todo mundo acompanha o escândalo do Orçamento Secreto, com o governo liberando bilhões em emendas para os seus aliados fazerem política nos estados. Não fez antes e, por desespero, tenta enganar a população.
Veja as principais ações anunciadas:
Com impacto no orçamento (R$ 159,4 bilhões)
>> Ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600
>> Ampliação do vale-gás
>> Benefício para caminhoneiros
>> Subsidiar gratuidade para maiores de 65 anos
>> Subsídios para etanol
>> Auxílio para taxistas e Alimenta Brasil
>> Isenção dos tributos federais do diesel, gás e redução do IPI
>> Isenção dos tributos federais da gasolina
Sem impacto fiscal (R$ 184 bilhões)
>> Antecipação do pagamento de 13º para aposentados e pensionistas
>> Saque extraordinário do FGTS
>> Crédito para microempreendedores (recursos do FGTS para aquisição de cotas do Fundo Garantidor de Microfinanças)
>> Linhas de crédito
* BB antecipa frete para caminhoneiros
* Programa Crédito Brasil Empreendedor (extensão do Pronampe e Programa de Estímulo ao Crédito)
com informações do IG
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