O negacionismo e as teses contra vacina na época da pandemia de Covid-19 continua prejudicando a luta de combate à dengue. A vacina contra a doença no Brasil registra pouca procura, isso um ano após o início da imunização no Sistema Único de Saúde (SUS). Dados da Rede Nacional de Dados em Saúde, mostram que somente 3.205.625 foram aplicadas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo-alvo definido pelo Ministério da Saúde. Mesmo sendo distribuídas 6.370.966 doses no País.
Isso é preocupante, pois segundo a pasta, essa faixa etária concentra o maior número de hospitalizações por dengue depois de pessoas idosas, grupo para o qual o imunizante Qdenga, da japonesa Takeda, não foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O esquema vacinal utilizado pelo Ministério da Saúde é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. Em janeiro do ano passado, 521 municípios foram selecionados para iniciar a imunização contra a dengue na rede pública. Os municípios fazem parte de 37 regiões de saúde classificadas como endêmicas para a enfermidade.
Para a distribuição, foram seguidos critérios como municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e maior predominância do sorotipo 2. Atualmente as regiões de saúde selecionadas seguem critérios a exemplo de grande porte, alta transmissão nos últimos 10 anos e/ou altas taxas de infecção nos últimos meses.
com informações da Agência Brasil
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