Seguramente, o fim humanizado dos lixões na Bahia é um dos grandes desafios dos municípios baianos. O tema foi debatido em um encontro técnico na sexta (25), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB). A reunião definiu um plano de encontros regionais, a partir de junho, para orientar estratégias que garantam o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Para o presidente da UPB e prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso, a preocupação maior é com os pequenos municípios. “Os municípios de pequeno porte, baixa renda per capta, com uma extensão territorial grande, aqueles que não têm condições porque não têm royalties, não têm outra receita, nem comércio forte, deveriam ter um tratamento diferenciado”, defendeu, lembrando que a UPB e a FECBAHIA (Federação dos Consórcios públicos) estarão unidas para apoiar os municípios.

Diretor da Escola de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), o conselheiro Nelson Pelegrino falou sobre o apoio às cooperativas de catadores, iniciativas dos consórcios e do desafio de estimular a iniciativa privada a preencher o vazio que existe no segmento. “É imprescindível remanejar o orçamento para que o encerramento humanizado dos lixões seja concretizado”, afirmou.

Participaram da reunião o promotor e coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Ceama) do MP-BA, Augusto César Matos; o presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), Pedro Maranhão; representantes das secretarias de Desenvolvimento Urbano (SEDUR) e Meio Ambiente (SEMA); e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

com informações da UPB