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Prefeitos e procurador-geral debatem festas juninas e seca na Bahia

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Foto: Ascom UPB

Preocupada com os festejos juninos nas cidades que sofrem com a seca, a Diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB) se reuniu, nesta terça (8), com o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia. Na reunião, os prefeitos mostraram que as festas representam uma alternativa econômica para geração de renda, sobretudo nesse momento em que a atividade na zona rural foi comprometida e já impacta o comércio nos municípios. A venda de licores, produtos típicos, roupas e hotelaria reaquecem a economia prejudicada pela seca.

Segundo o presidente da UPB, Wilson Cardoso, há necessidade de dar segurança jurídica aos gestores que decidirem manter a realização das festas. “Estamos buscando soluções para enfrentamento da seca que é grave na região de Irecê e do Rio Utinga, mas, com responsabilidade, pedimos um olhar sensível do MP para àqueles que estão com as contas em dia e com suas reservas, poder realizar os festejos e movimentar a economia, como uma alternativa de renda para a população”, pontuou o dirigente, que é prefeito de Andaraí.

Pedro Maia se mostrou sensível à situação lembrando que o São João é o “Natal do Nordeste”. “O Ministério Público está atento às dificuldades dos municípios e disposto a construir um caminho jurídico que respeite a legislação e, ao mesmo tempo, permita a realização dos festejos de forma responsável. O Ministério desenvolveu o Painel de Transparência dos Festejos Juninos, iniciativa levada a outros estados para o fomento e garantia jurídica de festejos tradicionais tão importantes para a cultura nordestina”, afirmou.

Wilson Cardoso tem outras reuniões agendadas com o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Francisco Netto, e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcus Presídio. O objetivo é garantir segurança jurídica para os gestores públicos na realização das festas juninas.

com informações da UPB

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