Ainda no século 21, muitas cidades ainda convivem com a prática do emprego familiar nas gestões públicas, como em Guaratinga, no extremo sul baiano. O caso teve que ter a ação do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Depois da recomendação do MP-BA, a prefeita Marlene Dantas (DEM) exonerou três parentes que assumiam cargos comissionados na prefeitura. A publicação saiu no Diário Oficial do dia 30 de junho, com o desligamento do genro Edney de Almeida Gomes (diretor de departamento de compras), da sobrinha Isabella Dantas da Silva (chefe de divisão – Secretaria de Administração) e do cunhado Raimundo Vicente da Silva (coordenador de transporte escolar).
Ainda falta a sobrinha da prefeita, Sônia Marta Moreira Martins, diretora do departamento de RH, que não estava na lista. Marlene Dantas tem até a terça (6) para desligá-la, sob pena de incorrer em ato de improbidade administrativa. E tem 30 dias para comunicar todas as exonerações ao MP-BA.
Além dos parentes da prefeita, o Ministério Público recomendou a exoneração de parentes do vice-prefeito, de secretários, do procurador do município e do chefe de gabinete. Que o caso sirva para os prefeitos entenderem que gestão pública não é para resolver a vida de familiares dos gestores, mas para ajudar a melhorar a vida da população.
Com informações do Bahia Notícias
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