Com atuação destacada e na CPI da Covid-19, o senador senador Otto Alencar (PSD) afirmou que a sensação depois é “ressaca de uma guerra”. Para o baiano, a comissão foi um marco histórico, mostrou ao mundo uma realidade vivida no Brasil e virou os holofotes para a compra de vacinas contra a infecção por parte do governo federal.
“A marca da CPI é essa, mostrou que o ministério da saúde estava desorientado, deixa essa lembrança de um grupo de senadores e senadoras que se esforçaram muito para estabelecer critérios e evitar mortes. Depois da vacinação os casos diminuíram e os óbitos também”, afirmou em entrevista ao site Bahia Notícias.
Otto destacou a primeira vez que uma CPI chama atenção do mundo. “Eu nunca imaginei que pudesse dar entrevista para a Alemanha, Portugal, França e Inglaterra. Ela chamou atenção do mundo, e mostrou um presidente obtuso, insensível, que não é fraterno. Negou a ciência, a vacina e pela primeira vez um presidente receita um medicamento ineficaz”, disse.
O senador projetou uma análise dedicada à questão econômica no pós-pandemia e no acompanhamento para os indiciados no relatório final. “Eu achei que ele vai dar seguimento e nós vamos aprovar a criação de uma frente no Senado, que será um observatório dos desdobramentos para acompanhar os processos. Até porque, a duração da vacina, a imunidade, é em torno de 8 a 14 meses, quem tomou em março, tomará em janeiro”, explicou.
Segundo o senador, o governo vai ter que continuar comprando até encontrar uma solução de longo prazo. “Vamos acompanhar de perto essa situação. Nós temos como, se observarmos que não haverá desdobramentos, fazer uma ação penal subsidiária contra o procurador, aquele que tiver a responsabilidade de fazer as denúncias”, comentou.
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