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Por indicação de Wilmaci, Câmara debate educação para surdos de Itabuna

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Fotos: Câmara Municipal e Wilmaci Oliveira / Instagram

Por indicação da vereadora Wilmaci Oliveira (PCdoB), a Câmara de Itabuna celebrou o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), celebrado em 24 de abril, com um debate sobre a educação bilíngue para as pessoas surdas. A sessão especial foi realizada em parceria com a ASSI (Associação dos Surdos de Itabuna).

Participaram do encontro a presidente da ASSI, Mariana Santos; o professor das redes municipal e estadual, Ricardo Dantas; os professores da UESC Lucília Lopes, Wolney Gomes e Ítalo Mafra; a coordenadora da Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação de Itabuna, Lindiana Gomes; e o vice-prefeito, Júnior Brandão.

“Ter a educação bilíngue é um direito da comunidade surda. É com esperança que levantamos esse debate com a ASSI. Estamos fazendo a escuta pra buscar concretizar esse direito. Discutimos a importância de criar uma escola bilíngue, com foco em garantir que todos os surdos tenham acesso a um aprendizado de qualidade. Estamos amadurecendo um projeto para dar encaminhamento nos trâmites da casa”, declarou Wilmaci.

DIFICULDADES E ALTERNATIVAS

A presidente da ASSI, Mariana Santos, citou a dificuldade que as pessoas surdas têm de ler o português escrito. “Não temos intérpretes nas escolas. Como iríamos conseguir aprender? Com as escolas bilíngues, os surdos se sentem mais cidadãos. Estamos esperando com fé que essa proposta seja criada. A Libras vai ser oferecida como L1 e o português como L 2”, explicou.

Ricardo Dantas afirmou que a primeira coisa que falta é vontade política. “A ideia central é uma escola bilíngue. Como não é possível, a gente propõe pegar um espaço e usar uma sala bilíngue adaptada, com preparação de funcionários e formação continuada. O documento já está na Secretaria de Educação. Uma escola que atenda pessoas surdas é uma luta de anos da associação”, destacou.

Para Júnior Brandão, é importante o poder público abraçar a ideia, que é inclusiva. “Buscar não apenas a tradução em LIBRAS, mas alguém que ensine a eles a Libras e também o português como segunda língua. Mas é preciso ter um olhar orçamentário, porque tudo isso requer dinheiro”, afirmou.

com informações da Câmara

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