Depois de um acordo com o Banco Central (BC), o Banco do Brasil vai devolver R$ 20,6 milhões a 1,59 milhão de clientes que sofreram cobranças indevidas de taxas e tarifas. O compromisso formalizado no dia 3 e prevê um prazo de até 12 meses para a restituição dos valores.
As cobranças indevidas ocorreram em duas situações. Envolvendo tarifas de segunda via de cartão: o banco cobrou irregularmente R$ 14,1 milhões de mais de 1,5 milhão de clientes entre 2013 e 2024. E taxas de juros acima do limite no cheque especial para MEIs: Foram cobrados R$ 6,5 milhões indevidamente de 15,4 mil clientes entre 2020 e 2022, com juros superiores ao teto de 8% ao mês.
Têm direito correntistas titulados como Microempreendedor Individual (MEI), que pagaram taxa de juros acima de 8% em operações de cheque especial, de 6 de janeiro de 2020 a 3 de outubro de 2022; e clientes que pagaram pelo fornecimento de segunda via de cartão com função débito e/ou crédito, de 2 de maio de 2013 a 20 de junho de 2024.
BANCO SE POSICIONA
Em nota, o banco afirmou que já solucionou a questão e reforçou seu compromisso com a excelência no atendimento aos clientes. A instituição destacou que ocupa a melhor posição no ranking de reclamações do Banco Central há 10 trimestres consecutivos, sendo o banco menos reclamado entre as grandes instituições financeiras do país.
Se o Banco do Brasil não conseguir reembolsar todos os clientes no prazo estipulado, será obrigado a pagar ao Banco Central o valor remanescente não devolvido. A medida visa garantir que os consumidores prejudicados sejam devidamente ressarcidos.
com informações do Metrópoles
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