Não foi desta vez que a Câmara Federal corrigiu um absurdo existente no Brasil: o fato de as grandes fortunas não pagarem imposto. A votação aconteceu nesta quarta (30) e, por 262 votos a 236, a taxação sobre bens de valor superior a R$ 10 milhões não foi aprovada.
Um destaques sobre a taxação foi apresentado na análise do segundo projeto de regulamentação da reforma tributária, que foi concluída nesta tarde. O projeto trata do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Os deputado analisaram destaques à proposta que ainda estavam pendentes. O texto-base (conteúdo) do projeto já havia sido aprovado em agosto deste ano. Agora, o projeto segue para o Senado.
A taxação de grandes fortunas foi apresentada em um destaque do Psol, determinando a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IFG), para taxar bens e direitos de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, de valor superior a R$ 10 milhões.
Com a rejeição, o texto inicialmente aprovado, sem a cobrança, fica valendo. Autor da emenda sobre tema, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) destacou no plenário que vários países já têm a taxação. Segundo ele, a cobrança poderia aumentar em até R$ 70 bilhões a arrecadação.
Com informações da CNN Brasil
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