Plataforma criada no governo Lula (PT), o Celular Seguro já disparou 5.493 alertas na Bahia. Implantada visando proteger usuários em casos de perda, furto ou roubo do aparelho, a ferramenta segue aumentando interesse da população. Em entrevista à Rádio Metropole, nesta sexta (2), o coordenador geral de Planejamento, Inovação e Integração de Soluções para a Segurança Pública do Ministério da Justiça de São Paulo, José Rocha, explicou como o aplicativo funciona.
“A ideia do celular seguro é tentar melhorar a segurança que o usuário vai ter ao usar o aparelho celular. É tudo baseado em um aplicativo e caso você tenha o celular furtado ou roubado você possa gerar um bloqueio para que ninguém mais utilize esse aparelho”, afirmou.
Para ter o benefício, a pessoa deve realizar o cadastro no site ou aplicativo e cadastrar os números utilizados. O site solicitará o CPF do proprietário do número. Em casos de roubos ou furtos, o usuário cadastrado irá realizar um alerta através do aplicativo pelo computador e informar que o aparelho foi subtraído.
Com isso, instituições financeiras e operadoras telefônicas receberão uma notificação para gerar tanto o bloqueio de contas bancárias no celular e bloqueios de linhas telefônicas. “Hoje quando alguém é vitima de roubo, as pessoas não estão mais interessadas no seu aparelho em si, eles querem entrar e fazer transações financeiras, movimentações. A Justiça tem feito várias ações para melhorar essa experiência e tornar mais segura”, explicou Rocha.
Atualmente o país conta com mais de 2 milhões de usuários. Lançado em dezembro, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o projeto entrará em nova fase, mais aprimorada e expandida. Haverá uma ação com foco na recuperação de aparelhos furtados ou roubados, a partir da criação de um Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares. Isso permitirá fazer o bloqueio total do aparelho (aplicativos, aparelho e chip) ou escolher bloquear apenas os aplicativos e o chip, acionando o modo recuperação, que vai permitir recuperar o aparelho posteriormente.
com informações do Metro1
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