Projeções da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) apontam que os planos de saúde individuais podem ter reajuste recorde em 2022 e chegar a 16,3% neste ano.
A entidade diz que o cálculo considera prioritariamente a variação das despesas assistenciais com atendimento aos beneficiários de planos de saúde, a variação por faixa etária e a eficiência da operadora — sob peso de 80% — e, também, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que incide sobre custos de outra natureza, como despesas administrativas.
Em nota, a federação destaca que outros fatores também impactam diretamente no reajuste: o aumento no preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de Covid longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde. “Vale salientar que o Brasil enfrenta a maior inflação geral em seis anos, o que afeta diversos setores de atividade econômica, incluindo o mercado de planos de saúde”, afirma.
Os percentuais máximos de reajuste anuais nos planos de saúde são determinados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O maior percentual autorizado até hoje foi de 13,57%, em 2016. Em nota, a ANS afirmou que “o reajuste está sendo calculado e será divulgado pela agência após conclusão dos cálculos e manifestação do Ministério da Economia. “Ainda não há, portanto, uma data definida para divulgação do índice”.
com informações do Metrópoles
Compartilhe no WhatsApp
Comments