O partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) pagou R$ 225 mil ao IVL (Instituto Voto Legal) para produzir um relatório divulgado nesta quarta (28) que questiona a segurança das urnas eletrônicas. Para elaborar o documento, a entidade inclusive buscou subsídios junto a um órgão ligado à Presidência.
Em nota, o TSE afirmou que “as conclusões do documento intitulado resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE são falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou o documento ao inquérito das fake news, “para apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores”.
PAGAMENTOS
O pagamento à entidade consta no balanço financeiro do PL enviado ao TSE, segundo registros de uma conta bancária identificada como “outros recursos”. A transferência eletrônica ocorreu no dia 29 de julho e na mesma conta aparecem registradas, por exemplo, doações de empresários feitas ao partido comandado por Valdemar Costa Neto.
Presidente do IVL, Carlos Rocha, em conversa com o jornal Folha de S. Paulo, afirmou que não comentaria a relação contratual mantida com o PL. O partido informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que também não se manifestaria sobre o assunto.
com informações da Folha de S.Paulo
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