Números apresentados nesta terça (13), pela presidente do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), Dilma Rousseff, mostram que o Brics (bloco formado Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) representa 31,5% do PIB (Produto Interno Bruto) global. Supera os 30,8% do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia). Segundo Dilma, que assumiu a presidência do NBD em março de 2023, o poder dos países que compõem o grupo “tem crescido rapidamente”.
O cálculo usado se refere ao sistema conhecido como PPC (paridade de poder de compra) ou, em inglês, PPP (purchasing power parity). Em vez de simplesmente converter os valores dos PIBs para o dólar pela taxa de mercado, usa-se uma combinação de fatores no PIB pela paridade de compra.
De acordo com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), de maneira simplificada, equaliza-se o poder de compra de diferentes moedas. Com US$ 100 compra-se mais ou menos produtos, a depender do país em que se faz a operação.
CRESCER MAIS
Criado em 2009, o Brics vai crescer ainda mais o seu poder. Outras nações estão em processo de admissão: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Segundo Dilma Rousseff, o FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmou que, até 2028, os países do bloco vão representar de 35 a 40% do PIB global, por paridade de poder de compra. Enquanto isso, a participação do G7 cairá para 27,8%.
“Mesmo com dificuldades relacionadas à injusta ordem financeira internacional e do grande endividamento dos países em desenvolvimento, os números do Fundo Monetário Internacional são uma boa ilustração desta nova tendência”, declarou Dilma.
com informações do Poder360
Compartilhe no WhatsApp
Comments