Uma notícia-crime apresentada por parlamentares do PSOL e do PDT foi encaminhada para a Procuradoria-Geral da República (PGR, neste segunda (25), pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso. O objeto é a live em que o presidente Jair Bolsonaro associou a vacina contra a Covid-19 à Aids. As informações são da Folha de S. Paulo. Agora, a PGR vai analisar se o presidente deve responder por crimes supostamente praticados durante a live.
Na live do dia 21, Bolsonaro afirmou que comentaria notícias. “Mas não é apenas notícias de jornal, nós checamos a veracidade aqui”, afirmou em um momento. Na sequência, o presidente leu um texto que sugeria a relação entre a vacina contra Covid-19 e o desenvolvimento da Aids. O vídeo foi removidos pelo Facebook, Instagram e o YouTube.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou nota desmentindo o presidente. “Não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a Covid-19 e o desenvolvimento de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (HIV/Aids)”, afirma a entidade. Em entrevista ao Folha, Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), classificou a live como absurda, trágica, falsa, mentirosa e grotesca.
Como resposta, Bolsonaro distorceu uma reportagem da revista Exame e culpou a imprensa pela divulgação da fake news. Em entrevista a uma rádio de Mato Grosso do Sul, ele argumentou que teria retirado a informação da revista. No entanto, não citou o nome da publicação durante a live.
Com informações do Bahia Notícias
Compartilhe no WhatsApp
Comments