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PF encontra ordem de Bolsonaro para disparo de fake news

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A medida que as investigações avançam sobre a pregação de um golpe de Estado por parte de alguns dos empresários mais conhecidos do país, a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro se complica. Agora, a Polícia Federal (PF) descobriu a atuação do próprio no disparo de desinformação e ataques às instituições. Em um grupo composto por alguns empresários renomados, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a busca e apreensão de aparelhos telefônicos e outros itens contra oito deles.

Nesta segunda (21), o ministro determinou que dois desses empresários permanecessem sob investigação: Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan. Os outros seis alvos tiveram as acusações arquivadas.

A PF cita a proximidade de Nigri com Bolsonaro e levanta a suspeita de que ele fosse um braço para disseminação de ataques às instituições em seus grupos. Uma mensagem é mencionada pela polícia: a do contato “PR Bolsonaro 8”, que seria de um dos números do ex-presidente, segundo registrado na decisão do STF. O texto traz ataques a integrantes do Supremo, fake news sobre urnas, pesquisas e, por fim, a ordem: “Repasse ao máximo”, destacada com caixa alta.

No texto atribuído a Bolsonaro, o ex-presidente ataca a ação do ministro Luís Roberto Barroso de defender o “processo eleitoral como algo seguro e confiável” e trata a defesa do voto eletrônico como “interferência”. Também cita uma suposta fraude (sem nunca comprovar) e ataca um instituto de pesquisa, dizendo que ele inflava os números pró-Lula, que venceu a eleição, como se sabe.

Após a ordem para disparar fake news e ataques a Barroso e outros ministros do STF e do TSE, Bolsonaro recebe a resposta de Nigri: “Já repassei para vários grupos!”. Ao se despedir do ex-presidente, o empresário envia “abraços de Veneza”.

com informações do g1

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