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PF descobre que militares abriram empresa para matar ministros do STF

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Foto: divulgação PF

A sétima fase da Operação Sisamnes, que investiga corrupção em várias instâncias do Judiciário, a Polícia Federal (PF)apontou indícios de que militares abriram uma empresa para realizar ações de espionagem e homicídios.

Nos documentos apreendidos, foram identificados registros com nomes de autoridades brasileiras como alvos do grupo. Entre eles, estão os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Segundo a PF, a operação se baseou em documentos apreendidos no ano passado na residência de um coronel da reserva do Exército, Etevaldo Caçadini. Também foi identificada a existência de uma tabela com preços para espionar ou até mesmo matar autoridades do STF (Supremo Tribunal Federal) e parlamentares do Congresso Nacional.

Pelos valores, a PF suspeita de que esses preços seriam para espionar os alvos:
Ministros / Judiciário – R$ 250 mil; Senadores – R$ 150 mil ; Deputados – R$ 100 mil; Figuras normais – R$ 50 mil

PLANEJAMENTO E ARMAMENTO

Nomeado de “Comando C4 – Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”, o grupo tinha planejamento detalhado, com estrutura hierárquica, divisão de tarefas, uso de disfarces, aluguel de imóveis, drones, iscas sexuais e armamento pesado. Diálogos entre os investigados também citam nomes de ministros do STF como possíveis vítimas, além de parlamentares.

A operação desta quarta-feira foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF. Ela resultou em cinco mandados de prisão preventiva, quatro de monitoramento eletrônico e seis de busca e apreensão em Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

com informações da Revista Fórum

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