Após as investigações sobre o caso das joias, a Polícia Federal (PF) concluiu que Jair Bolsonaro (PL) sabia do furto das joias do acervo da Presidência e deu aval para a venda dos objetos nos EUA. A indicação é que terá o indiciamento pedido pelos investigadores, neste caso e no da falsificação da carteira de vacinação. Caberá ao Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, a abertura ou não de processos criminais contra a organização criminosa liderada pelo ex-presidente.
Depois de investigações nos EUA, a PF vai incluir no relatório provas contundentes de que joias foram roubadas por Bolsonaro e levadas no avião durante a sua fuga para os EUA, às vésperas da posse de Lula, em dezembro de 2023. Em solo americano, o general Mauro Lourena Cid, pai do tenente coronel Mauro Cid, iniciou as negociatas para levantar valores milionários com a venda dos presentes.
Segundo a jornalista Bela Megale, de O Globo, nos EUA os investigadores conseguiram imagens e entrevistas que provam que Bolsonaro sabia que a venda das joias era ilegal e deu aval à negociata. Além disso, as operações de recompra dos objetos, que envolveu, entre outros, o advogado Frederick Wassef, foram detalhadas e mostram que a quadrilha sabia da ilegalidade da operação.
ALIADOS QUEREM ANISTIA
Com o provável indiciamento de Bolsonaro, que pode levá-lo à cadeia, seus aliados no Congresso Nacional tramam uma estratégia para conceder anistia e, em 2026, tentar reverter a inelegibilidade. O esquema passa pela aprovação do Projeto de Lei que anistia os participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro, que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, presidida pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC).
Ela já afirmou publicamente que pretende incluir Bolsonaro entre os anistiados. Além disso, o PL está sendo usado por Bolsonaro e o PL na eleição para sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.
com informações da Revista Fórum
Compartilhe no WhatsApp
Comments