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Petroleiros preparam greve nacional contra privatização da Petrobras

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As recentes insinuações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes sobre a possibilidade de privatização da Petrobras, causou reação nos petroleiros. O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou uma agenda de ações para construir a resistência a esse objetivo. Os sindicatos iniciam nesta semana assembleias em todas as bases para discutir o indicativo de greve nacional, caso o projeto de privatização da empresa seja pautado no Congresso Nacional.

“Não vamos aceitar de forma alguma calados esse projeto de privatização. A maior empresa do Brasil e da América Latina está sendo esquartejada por esse mesmo governo que beija a mão daqueles que lucram com o desmonte da Petrobrás, enquanto o povo paga preços exorbitantes para os combustíveis. Eles estão enfrentando a nossa resistência, nas tentativas de privatização da Petrobrás, por isso querem impor um projeto de lei que acabe de vez com qualquer possibilidade de reconstrução da estatal. Não vamos permitir isso. A categoria petroleira vai responder à altura e a luta vai ser grande”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Segundo ele, a resistência dos petroleiros impediu que o processo de privatização da Petrobras estivesse mais avançado. “O legado de gerações de trabalhadores que deram a vida pela Petrobrás está sob ataque e, mais do que nunca, é fundamental que os atuais petroleiros e petroleiras da ativa e aposentados se somem a esta luta. O que está em risco é o futuro do Brasil enquanto nação. Todos perdem com a privatização da Petrobrás e os petroleiros, mais do que ninguém, sabem disso”, diz o comunicado da FUP.

A nota ressalta ainda que “o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes preparam, a portas fechadas, um projeto de lei que autoriza a União a entregar ao mercado financeiro as ações que ainda restam sob controle do Estado brasileiro. O governo quer alterar a Constituição, com o aval da Câmara e do Senado, como está fazendo com os Correios e como já fez com o Sistema Eletrobrás. Os trabalhadores darão uma resposta à altura”, alerta o documento.

Com informações da FUP

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