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Pesquisadores baianos ajudam combater combustíveis adulterados

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Para contribuir com a agilidade na identificação de combustíveis adulterados, os pesquisadores de Amargosa, Rodrigo Galvão, Sidnel Souza e Andrei Marcelino, liderados pelo professor Jorge Fernando, desenvolveram um marcador luminescente para detecção de adulteração nos produtos.

Os marcadores são materiais químicos. Eles são capazes de atestar a sua legitimidade, a sua origem ou identificar adulterações. Essa marcação também pode ser identificada em cédulas de dinheiro.

“No caso da nossa patente depositada, o material que desenvolvemos é capaz de monitorar a adulteração dos combustíveis Etanol, Gasolina Comum e Gasolina Aditivada, de forma barata e eficiente. Esse método é importante no controle de qualidade dos produtos, uma vez que adulterações se configuram como problemas recorrentes e extremamente danosos ao consumidor”, diz Jorge Fernando.

“Adicionamos o nosso pó e quando colocamos a lâmpada negra sobre a amostra marcada é possível ver uma intensidade de emissão bem característica do nosso marcador. Quando o combustível está adulterado, por exemplo, a intensidade de emissão diminui, mostrando que o material em questão foi alterado. Se não houvesse adulteração, a intensidade de emissão era maior”, explica o professor.

BUSCANDO INVESTIDORES

Para disponibilizar a tecnologia no mercado, os pesquisadores estão em busca de novos investidores. Segundo os profissionais, o produto tem um bom custo-benefício e é mais barato que outros testes já aplicados no mercado.

A patente da tecnologia já foi depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), na categoria Patente de Invenção. Além disso, a equipe, que faz parte do Centro de Formação de Professores (CFP), localizado no campus Amargosa da Universidade Federal do Recôncavo, conquistou o Prêmio Inventor UFRB.

O projeto contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a parceria do Instituto Nacional de Energia e Meio Ambiente (INCT E&A).

com informações da Secti

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